Fazer carnaval com responsabilidade social, esse é jeito de manter-se unido o ano inteiro de um grupo de amigos que compõem o bloco carnavalesco Pé na Cova, de Pindamonhangaba. Os foliões desfilam sempre no domingo e na terça-feira de carnaval.
Presidido atualmente por Sergio Resende, o bloco tem uma história que começou no carnaval 2014 por meio de um círculo de pessoas que não queria só carnaval, principalmente a maioria também gosta de se envolver em ações sociais.
Ao firmar uma parceria com o Lions Clube, os componentes passaram a contar com um ambiente para a realização de eventos, assim algumas ações sociais junto com o Lions. “Esse grupo se uniu e fizemos o carnaval de 2014, e depois, já durante o ano e até hoje em 2015 desenvolvemos algumas ações sociais. O bloco não precisa de dinheiro, até porque não é uma escola de samba. Esse dinheiro arrecadado nos eventos faz parte das ações sociais.”, disse Resende.
Sergio ResendeDe acordo com o presidente, uma ação social ainda mais intensa foi desenvolvida em 2015, em benefício do Lar de Velhos Irmã Terezinha. “A diretoria do lar nos procurou e a gente fez três eventos. Fizemos uma festa junina, e no encerramento dela, na outra semana, a gente fez um grande bingo que teve a participação de muitas pessoas. Também tivemos parceria com o lar na festa da cidade [Emancipação]. O lar tinha o espaço, que foi doado a todas as instituições, mas não tinha voluntários para estarem trabalhando.”
Com os três eventos realizados, o Bloco Pé Na Cova conseguiu uma boa arrecadação que foi repassado ao Lar Irmã Terezinha. “Esse é o nosso trabalho. Nós tivemos a oportunidade de entregar a eles aproximadamente R$ 11 mil. Achamos que é um valor bastante significativo que serviu bastante pra eles por estarem passando por dificuldades. Eles não têm mais o apoio de algumas indústrias, devido à crise e também enfrentam dificuldades para receber o dinheiro da prefeitura, que é repassado pelo governo.”, esclareceu Sergio Resende.
O presidente do bloco Pé na Cova salienta que o grupo não é fechado, mas é um bloco de família, com o objetivo de resgatar boa parte da cultura e magia do carnaval de antigamente. “Quem entrar no nosso site poderá ver as fotos de nossos eventos, onde os pais podem ir se divertir e deixam as crianças brincando em uma área vip, com total segurança, que tem monitor e brinquedos.
Quanto aos interessados em participar do bloco no próximo carnaval, Sergio Resende afirma que no momento oportuno haverá a divulgação d a venda dos abadás. Uma das próximas atividades dos amigos carnavalescos é a comemoração dos 100 dias de carnaval com o Baile do Havaí a ser realizado em novembro.
Fonte: Portal AgoraVale.com.br
